Por Rubinho Giaquinto
Hoje os principais jornais estampavam em suas manchetes que a Covid-19 tem maior concentração nos bairros mais pobres.
O motivo seria que as pessoas precisam trabalhar durante a pandemia para tentar sobreviver perante ao caos que a crise sanitária trouxe junto.
O estudo liderado por Rolnik e realizado em parceria com o Instituto Pólis correlacionou informações do Data-SUS sobre áreas com concentração de moradores hospitalizados por Covid-19 com dados públicos do SPTrans com o carregamento dos ônibus no mesmo período.
O estudo detectou que os ônibus tinham itinerário da periferia para o centro da capital paulista.
Isso mostra claramente o descaso com a população mais pobre e trabalhadora.
População que não teve a oportunidade digna de fazer quarentena.
O governo genocida e mentiroso do Bolsonaro parece um disco estragado que só toca uma nota fora do tom e não tem política concreta para proteger o povo brasileiro trabalhador.
Infelizmente, o esperado é que a doença se espalhe e cresça entre o povo mais pobre do Brasil.
Como sempre os textos do Rubinho transmitem uma realidade dura ,mas nas entrelinhas percebemos que há um espírito de mudança e luta por uma sociedade menos desigual.Parabéns,Rubinho!
A periferia não tem cloroquina, não tem saúde nem educação.
Aliás a periferia tem muito : um título de eleitor na mão que não lhe trás nenhum benefício prático .
Como já disse alguém, que o sertanejo é antes de tudo um forte, poderia também se aplicar aos que moram na periferia .
Fortes também, resistentes e resilientes. Com valores , desejos, aspirações e grande desejo de terem uma vida melhor.
Utopia que pode se tornar realidade com a nossa atenção voltada para os sem cloroquina !
Rubinho, você foi no cerne da questão. A política do governo é deixar morrer pobre e preto. É o estado camuflado da eugenia instituída. Muito pertinente o texto. O Morro precisa descer é bater na porta do Palácio da Alvorada.
Parabéns!! Ótimo texto, muita sensibilidade!!
gosto muito dos textos deste autor…
sigo acompanhando ?