O silêncio ensurdecedor do casal Bolsonaro em depoimento à Polícia Federal nesta quinta (1/09) foi eixo principal do Ponto de Encontro, live das quintas-feiras do canal do Instituto Cultiva.
Nesta quinta, oito pessoas depuseram na Polícia Federal. Além do casal Jair e Michelle o tenente-coronel Mauro Cid e o pai, general Mauro Lourena Cid.
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O sindicalista Henrique Pizzolato, convidado especial da live, afirmou que todos estão enredados que devem ser punidos. Mas chamou a atenção para o verdadeiro esclarecimento da sociedade.
“As pessoas têm dificuldade de entender o que é genocida, de formar uma imagem ,mas 90% das pessoas sabem o que é um ladrão de joias”, afirmou.
A live de quinta – Ponto de Encontro – reúne membros da comunidade que são chamados a participar e a opinar sobre os temas em debate. Nesta quinta participaram Alexandra Cortez, advogada de Santos (SP) e Iracy Rubim, artista e professora, de Sobradinho (DF).
Iracy Rubim (esq) e Alexandra Cortez
Alexandra Cortez defendeu um processo disciplinar administrativo para Cid Filho perder o posto e o cargo e o pai Lourenna Cid, que está na reserva, perder os proventos. “Eles conseguiram jogar o Exército na lama“, acusou.
Já Iracy Rubim comparou Bolsonaro ao mega traficante colombiano Pablo Escobar. “Eles tem juízes e tem políticos que ele comprou e que devem muito a ele. Ele deve ter assistido muito os seriados“, ironizou.
Prisão de Bolsonaro
O advogado Cláudio Figueiredo, que também participou do Ponto de Encontro, calculou que a prisão do ex-presidente deve ocorrer dentro de um ou dois anos. E, como advogado, interpretou o silêncio ensurdecedor do casal. “Quando o réu opta pelo silêncio, no meio jurídico já se sabe: ou o problema é seriíssimo ou vai aparecer alguma coisa seriíssima”, definiu.
E também explicou, como na live de terça-feira, que a questão das joias, de menor pena, vai levar às outras condenações mais severas, como os atos anti-democráticos.
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Jornalista com MBA em Mídias Sociais e Gestão da Comunicação Digital. Passou pela redação dos principais jornais mineiros cobrindo política e economia. Assessor de ONGs de trabalhadores aposentados e membro do Instituto Cultiva desde julho de 2023.