Com o segundo semestre começando, de fato, a partir do dia 2 de agosto – quando o Congresso retorna do recesso parlamentar – as atenções da conjuntura política devem se voltar para as eleições municipais, em 2024.
De acordo com o presidente do Instituto Cultiva, Rudá Ricci, a partir destas eleições municipais (prefeitos e vereadores) é que começa a se desenhar o Congresso Nacional a ser eleito em 2026.
“Prefeito é cabo eleitoral de prefeito, menos de presidente”, define Rudá. É que com o poder e a caneta de liberar as chamadas emendas parlamentares prefeitos se aproximam, influenciam e são influenciados por prefeitos.
Também no quadro político para o segundo semestre requer atenção os rumos da economia. “A dúvida – segundo Rudá – se a economia vai se manter num ritmo otimista e se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai acelarar as medidas afirmativas.”
Olhar pra frente, deixar o retrovisor
O fato de a Agência Fitch ter aumentado sua nota de crédito do Brasil de BB- para BB abre uma janela de oportunidades, na definição do cientista político e presidente do Cultiva.
A nota de crédito de um país é uma análise de agências sobre a capacidade de uma nação de cumprir seus compromissos financeiros.
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“É preciso acompanhar esta janela que vai de agosto a dezembro. Depois, vem novo recesso e a gente já sabe: o país só volta a esquentar depois do Carnaval” analisou.
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Jornalista com MBA em Mídias Sociais e Gestão da Comunicação Digital. Passou pela redação dos principais jornais mineiros cobrindo política e economia. Assessor de ONGs de trabalhadores aposentados e membro do Instituto Cultiva desde julho de 2023.