“O general Brilhante Ulstra morreu, mas o general Augusto Heleno é seu representante“, afirmou na live de terça-feira do Instituto Cultiva o psicanalista Luís Carlos Petry, ao analisar as expressões do general, em depoimento à CPMI de 8 de janeiro. Sai Ulstra, entra Heleno.
O jornalista Daniel César acrescentou que uma parcela das Forças Armadas desagradou da postura do general Heleno ao negar a participação do tenente-coronel Mauro Cid nas reuniões. “É evidente que ele estava em tudo com o Bolsonaro. Todos sabem que o ajudante-de-ordens que organiza os eventos e inclusive faz a ata. Não tem como não estar presente“, disse.
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Analisando as expressões faciais durante a CPMI, Petry apontou traços de “agressividade, ódio e perversidade”. “É o perfil da identidade e da personalidade das figuras chaves da extrema-direita“, acrescentou. Daniel atentou: “nem todo apaixonado pelo militarismo é perverso, mas praticamente todo perverso é apaixonado pelo militarismo“.
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Educação e presídios privatizados
Em editorial, o presidente do Instituto Cultiva, Rudá Ricci chamou a atenção para dois aspectos. A entrada de um organizamos ligados à Fundação Lemann (do mesmo empresário das Lojas Americanas, Jorge Paulo Lemann) na distribuição de verbas da educação e estudos que praticamente privatizariam o sistema penitenciário.
“Votamos nesse governo não só para recolocar o país no eixo da civilidade, no avanço da pauta progressitas e na superação da desigualdade. Foi essa a promessa de campanha“, defendeu Rudá em seu editorial.
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Jornalista com MBA em Mídias Sociais e Gestão da Comunicação Digital. Passou pela redação dos principais jornais mineiros cobrindo política e economia. Assessor de ONGs de trabalhadores aposentados e membro do Instituto Cultiva desde julho de 2023.