Considerado um atraso imenso, a decisão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) de trocar livros didáticos por material 100% digital foi motivo de indignação e pesadas críticas, nesta quarta na live do canal do Instituto Cultiva.
De forma resumida, a partir do 6º ano do ensino fundamental o estado de São Paulo eliminou os livros, adotando somente meios digitais.
“Países como Suécia e Finlândia já abandonaram a medida. A Europa já defendeu – foi um erro: voltamos para o papel. E O Tarcísio corre para o erro”, afirmou o presidente do Instituto Cultiva, Rudá Ricci.
Rudá lembrou que o governo Tarcísio repete a mesma postura dos tucanos que nunca valorizaram o PNLD [Programa Nacional do Livro Didático]. Neste plano, os livros são ofertados de graça para as escolas depois de passarem pela avaliação de uma equipe independente, na maioria professores universitários. O programa tem a chancela do Ministério da Educação
Leia sobre o PNLD
Além da desvalorização dos livros, outra medida adotada pelas políticas educacionais de São Paulo é o chamado “cheque-educação”. O programa funciona como um voucher que é fornecido às famílias que por sua vez acessa a pacotes de Ensino à Distância (EAD).
“Além de acabar com o livro de papel, o governo está transferindo recursos dos pobres para as empresas”, criticou o cientista político que preside o Instituto Cultiva.
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Selic e Zambelli em queda
A queda da taxa de juros Selic – a primeira nos últimos três anos – também foi analisada. E com a questão sendo levantada: quando esta redução de meio ponto percentual irá se refletir nas taxas de juros bancárias e de financiamento e que afetam, de fato, o dia a dia da população.
A taxa Selic passou de 13,75% para 13,25%
Entenda a queda da Selic
E, ao final, também foi analisada a situação, cada vez mais evidente, de cassação do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).
Assista à live do Canal Cultiva
Jornalista com MBA em Mídias Sociais e Gestão da Comunicação Digital. Passou pela redação dos principais jornais mineiros cobrindo política e economia. Assessor de ONGs de trabalhadores aposentados e membro do Instituto Cultiva desde julho de 2023.