Instituto Cultiva

Superação em Cultiva

Cássio Melo era mesário na primeira eleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva quando sentiu a vista escurecer. “Não conseguia ler os nomes nos cadernos de votação e me assustei um pouco”, lembra. Era outubro de 2002 e o diagnóstico veio rápido. Embora a mãe Iraci Melo achasse que era um AVC (Acidente Vascular Cerebral), logo após uma ressonância magnética concluiu que Cássio tinha os primeiros sintomas de esclerose múltipla.

A história de Cássio Melo cruzou com a de Cássio Semká Oliveira, âncora do canal do Instituto Cultiva. No mês do Agosto Laranja, a live de quintas-feiras – Ponto de Encontro – contribuiu para desmistificar e esclarecer sobre a Esclerose Múltipla. “Não é uma live para falar de doença. É para falar sobre superação“, afirmou Cássio Semká.

Após o diagnóstico do filho Cássio, Iraci Melo conta que procurou “entender o que estava acontecendo”. Admite que ficou um “pouco angustiada”. Hoje, orgulha-se do filho, da nora e afirma que não gosta de ser chamada de cuidadora. “Sou uma parceira“, define Iraci.

E é neste ponto que chama a atenção o médico Marcos Caseiro, que também participou da live. “É importante ter o apoio da família e seguir com qualidade de vida”, afirmou.


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Números, sintomas e tratamento

Segundo números da ABEM (Associação Brasileira de Esclerose Múltipla) há cerca de 40 mil brasileiros com a doença. Atinge mais mulheres do que homens e não tem cura e seu tratamento consiste em atenuar os sintomas e desacelerar a progressão da doença. Também tem alta incidência nos países escandinavos o que levou ao nome de “Saga Viking”.

E um dos principais tratamentos vem dos chamados canabinóides  – derivados da maconha como o CBD – e vítimas do preconceito. “Temos plantações enormes de Cannabis, mas clandestinas. E temos que comprar os medicamentos que vêm de fora, com matéria-prima que temos em abundância, a preços exorbitantes“, salientou o médico Marcos Caseiro. “Precisamos vencer o preconceito“, reforçou



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A questão é que uma doença muito complexa, conforme salientou o médico. “Cada paciente tem sua esclerose múltipla“, definiu Cássio Semká.


“Afeto, amor e solidariedade”

Convidado especial das lives do Ponto de Encontro das quintas-feiras, José Genoino dedicou um abraço à causa e aos participantes. “Meu recado de resistência e solidariedade para que possam levar uma vida com perspectiva autônoma. “Meu abraço de afeto, amor e solidariedade“, dedicou.

Ao final, o médico Marcos Caseiro disse que vai fazer um levantamento e mostrar os estudos e os avanços em torno da esclerose múltipla. “Creio que em pouco tempo teremos notícias alvissareiras“, avisou.


Assista à integra do Ponto de Encontro


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